Um dos grandes problemas da escalada goiana é a falta de associações que nos representem diante das autoridades para termos voz ativa diante de problemas como a proibição da escalada no Morro do Cabeludo.
Recentemente estive lendo o Plano de Manejo do Parque Estadual dos Pirineus, onde consta o incentivo às “praticas verticais” e cita até a escalada em “bolder” (acreditem escrito dessa maneira) o que prova que nenhum representante da escala local foi chamado para trabalhar com esse documento. Outra coisa que me impressionou foi o mesmo incentivo a essas tais práticas verticais na Cidade de Pedra, porem, em todas as áreas, fica bem descrito a necessidade de um guia local para cada 4 escaladores, parece piada mas é a mais pura verdade.
Para conhecermos melhor os escaladores, tanto de Goiânia como Brasília, que freqüentam o parque está sendo feita uma pesquisa pela escaladora Patrícia Moncada do Distrito Federal. Veja o que ela diz:
“O intuito dessa pesquisa é acadêmico. Sou estudante de turismo e meu projeto de TCC é sobre a escalada no parque. Pretendo fazer um roteiro turístico para escaladores e montar um site com essas informações.
Realmente existe um plano de manejo, mas ele não foi colocado em prática. Não existe uma fiscalização em relação a guias, capacidade de carga e, na minha opinião, um trabalho de conscientização dos turistas e escaladores para minimizar os impactos.
Além disso, minha maior motivação para criar esse roteiro direcionado a escaladores é a falta de informação. Acessibilidade, hospedagem, alimentação, serviços de apoio e, principalmente, mapas informando onde estão os principais setores de escalada e croquis dos boulders. Então, é muito importante a participação de todos, muito rápido e simples a pesquisa, e assim que estiver pronta descobriremos um pouco mais sobre os escaladores da região”
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7 comentários:
Gostei do questionário, mas acho que faltou o campo deixe seu comentário.
A preservação tem sua importância discutida mundialmente. É tema recorrente em várias esferas da nossa sociedade. Os escaladores são diretamente afetados, pois dentro da visão Preservacionista, a presença humana não é bem vinda em áreas naturais protegidas. Já a visão Conservacionista é aquela que tolera pequenos impactos e um uso racional de recursos.
Neste final de semana ouvi de um guia: “A Cidade de Pedra é patrimônio natural e não pode ter escalada”. Tive que ir atrás ver o que isso significa. A manutenção de uma percentagem da área conservada, a reserva legal, é uma obrigação do proprietário da terra. A reserva legal representa, portanto, o cumprimento da lei. Já a Reserva Particular de Patrimônio Natural, esta sim, depende da vontade do proprietário; ele é quem decide se quer ter isso ou não na sua propriedade.
As práticas esportivas são permitidas nestes locais desde que sejam pouco impactantes. O problema é que as pessoas envolvidas neste processo acham que os escaladores são muito impactantes, mas não acham que abrir um restaurante neste local não é impactante, promover festividades nestes locais não é impactante. Precisamos ter voz neste grupo e mostrar que escalador sabe conservar o meio ambiente.
A real é o seguinte: os guias não curtem escaladores pois nós não precisamos ser guiados e consequentemente não os pagaremos.È tudo uma questão de $$$ lógica.Não sei pq mas tenho a impressão que somos odiados por eles.
Vamos caçá-los, cortar a ponta de todos os dedos deles, pendurá-los de cabeça pra baixo pra eles sangrarem e antes da morte, atear fogo em seus corpos!! kkkkkkkk Quanta maldade.
Recado tá dado Jalistonsom!!!! toca o projeto pra frente!!! novidades em breve!
Po Vitão, vamos botar pilha nessa associação logo! Estamos precisando de algo mais concreto para conversar com a Associação de Guias de Pirenópolis.
Opa, comentários interessantes...
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